segunda-feira, 1 de junho de 2015

O caos urbano que se conhece em quase todas as cidades e provocado pelas cidades funcionais, zoneadas através do político e decididas em gabinetes, leis, planos que não funcionam, não saem do papel, caos reinante através do jogo político, do conchavo e que proporciona a criação de parcelas cada vez maiores de cidades acríticas, lugares com necessidades primordiais faltantes.
A escala urbana deve representar a complexidade da vida humana, nos cabe à reestruturação das cidades em sistemas polinucleados, com dimensões máximas. Originadas na antiguidade, continuadas nos burgos medievais, proporcionando às cidades a manutenção  das suas dimensões controladas garantindo o acesso aos recursos necessários à sua subsistência (alimento, água e energia) nas proximidades. Regionalmente as cidades afastadas uma das outras conseguem potencializar ao máximo os recursos disponíveis, que são diferentes de local para outro, se dando no espaço atratividades diferentes para cada cidade. Um sistema para ser sustentável deve se repetir de forma consciente e estudada.
No caso das metrópoles já existentes, criar núcleos diferenciados e interrelacionados, de forma a não centralizar e congestionar excessivamente as funções num único ponto, o que sobrecarrega as infraestruturas, e não consegue gerar um crescimento sustentável.
As medidas nesse sentido que podem ser tomadas de forma quase imediata. A cidade é a maior produtora e consumidora, mas parte desse esforço pode e deve ser aplicado na redução do consumo através da eficiência e de uma reutilização dos recursos maximizada .
Diferentes formas urbanas e arquitetônicas podem responder a um mesmo padrão de densidade, quanto aos modelos para a densidade populacional e construída.
Diferentes configurações de espaços abertos, distribuições de uso e condições microclimáticas, através dos quarteirões que devem ser trabalhados como a primeira escala urbana onde altera a configuração urbana de uma região. Através do um equilíbrio entre as condições de compacidade requeridas para atingir certas metas de economia de energia e racionalização do uso de recursos naturais, materiais construtivos, e de manutenção ou à melhoria da qualidade do ambiente externo. 
Na nossa época dividimos a atenção entre a nanotecnologia, viagens a Marte e outras realizações que nossa capacidade tecnológica desenvolve para explorar e moldar o meio ambiente e o paradoxo de ao mesmo tempo que cresce nossa capacidade técnica cresce também a destruição e esgotamento ambiental devido ao consumo crescente e a exploração mineral e industrial.
Estamos nessa perigosa situação que evolui ininterruptamente, alimentada por duas grandes forças que se reforçam mutuamente: um crescimento populacional vegetativo sem controle não condizente com a capacidade finita do planeta para atender todas as necessidades humanas e absorver seus variados e crescentes resíduos, e uma tecnologia sem limites, aliada ao domínio voraz do homem sobre a Natureza que altera, destrói numa escala industrial. Em virtude dessa atitude o homem se encontra agora diante das mesmas limitações físicas que regulam todas as populações biológicas: um planeta enfermo e com dificuldades para sustentar a vida tal como ela existe hoje.

A constatação dessas alterações em todo o planeta nos obriga a realizar um reexame da nossa filosofia acerca dos recursos naturais e humanos, reconhecendo e aceitando que, por termos deixado de levar em conta tanto a interação entre o homem e todos os elementos do meio ambiente, como o cálculo preciso dos custos reais que devemos pagar pela alteração ambiental, estamos comprometendo a qualidade de vida do planeta e conduzindo o homem a situações sem dignidade, às vezes irreversíveis e a morte. Mas esse fim apocalíptico pode ser remediado com ações do agora, devemos estar conscientes do legado deixado por nossos ancestrais e nos comprometermos com os nossos descendentes.  

terça-feira, 10 de março de 2015

Fazendas Verticais Urbanas


Conheça 10 projetos de fazendas verticais dentro das cidades

Você já ouviu falar em agricultura urbana? Com a crescente demanda por alimentos e o aumento exponencial de habitantes nas cidades, esta é uma tendência que promete vir para ficar. Após a descoberta dos telhados verdes como uma alternativa viável e eficiente para melhorar o ar das cidades, a ideia é que esses telhados urbanos produzam também comida, solucionando dois grandes problemas com uma solução só.
A grande inovação da agricultura urbana é que, além de garantir um ar mais fresco, gera empregos e reduz a extensão e a complexidade da cadeia de abastecimento dos produtos, trazendo ao consumidor vegetais mais frescos e sustentáveis. O site Good listou dez empreendimentos que já planejam utilizar esse conceito. Conheça:
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Fotos: divulgação
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  • Fazenda Aurora Brilhante – Em plena Big Apple, como Nova York é apelidada, a Fazenda Aurora Brilhante tem capacidade para produzir centenas de quilos de produtos frescos para a comunidade local.
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  • O Projeto Fazenda Fifth Street é um telhado verde com mais de 3 mil metros quadrados no Lower East Side de Manhattan. Situado no topo do complexo escolar Simon Robert, o telhado verde deu aos professores a oportunidade de integrar a agricultura e vida vegetal no currículo dos alunos.
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  • Urbana é uma grande estufa ao longo das avenidas de Paris. O local foi projetado para cultivar frutas tropicais, como bananas, inadequadas ao clima de Paris, evitando grandes emissões de CO2 ao transportar esses produtos por milhares de quilômetros.
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  • Farmadelphia propõe transformar o ambiente urbano através da introdução de terras bucólicas no tecido urbano da Filadélfia, que combina cidade com estilos de vida rurais.
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  • Mais um dos projetos inseridos em Nova York, o PF 1 (Fazenda Pública 1), produzido como parte do Programa Jovens Arquitetos no MoMA PS1 Contemporary Art Center, foi concebido como uma fazenda urbana em miniatura para testar os limites da vida da cidade e o cultivo urbano, ao acoplar o jogo e experimentação entre os visitantes.
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  • Situado no centro de Seattle, o UpGarden é o primeiro jardim comunitário totalmente público do país.
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  • A maior fazenda de telhado nos Estados Unidos, a Brooklyn Grange Farm Urbano Rooftop, é um edifício com 40 mil m², sem fins lucrativos, situado no topo de uma ex-fábrica de motores.
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  • Dragonfly é uma fazenda metabólica urbana proposta em Nova York. Solar e eólica, a fazenda vertical ocupa o espaço de 28 campos agrícolas, e irá se encarregar da produção de carne e leite.
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Urbarquitetura

  • termo que se refere ao pensamento da coisa urbana, da distribuição racional, intencional, com tecnica sobre o território.